segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Por falar em Milan Kundera...e, já agora, em Boris Vian

Há livros (tal como há pessoas, músicas, filmes...) que aumentam o nosso campo de visão e de compreensão do mundo. Esta é, na minha opinião, a qualidade (humana ou artística) mais importante. O livro "A Insustentável Leveza do Ser" cumpriu inteiramente esta função porque mudou a minha forma de entender e viver as relações afectivas.
Resumidamente, é um romance filosófico sobre a complexidade e os paradoxos da existência humana. Esta densidade existencial manifesta-se na dualidade peso/leveza das opções que fazemos, no modo como encaramos a vida e como nos relacionamos com as outras pessoas...
E se a leveza (entendida como liberdade afectiva) fosse um fardo insuportável?
E se a necessidade de posse e de compromisso fizesse parte da natureza humana?

Como alternativa (ou complemento), aqui fica o filme...

The Unbearable Lightness of Being - Philip Kaufman


Igualmente fascinante, "A Espuma dos Dias" de Boris Vian.
Inteligente, divertido, cáustico e absorvente até à última página.
O que é, afinal, a espuma dos nossos dias?...Os nossos amores e desamores, os vários prazeres físicos, as conversas importantes e o que fica por dizer, o trabalho que nos consome, a arte que muda a nossa vida, os nossos excessos e as limitações de todos os dias, etc.
Incontornável!

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